Por que algumas pessoas, enquanto comem muito, não engordam e outras acumulam peso e massa gorda mais facilmente? Por que, seguindo a mesma dieta, uma mulher perde peso e outra não? Cada indivíduo reage de maneira diferente e a resposta a essas perguntas está escrita nos genes, mas sobretudo na ação que as moléculas introduzidas no corpo através dos alimentos que trazemos à mesa exercitam diariamente o DNA de cada pessoa. São os chamados moduladores de genes, ou seja, substâncias dotadas de ação no patrimônio genético, capazes de intervir na produção de enzimas capazes de gerenciar e condicionar o metabolismo glicídico, lipídico e protídico das células.

Em outras palavras, grupos específicos de alimentos são capazes de ativar os sistemas biológicos celulares de resistência ao sobrepeso e à obesidade, fazendo-nos perder peso porque interferem na herança genética dos adipócitos, "armazéns" onde a gordura é acumulada. Essa ação de emagrecimento é exercida apenas pela escolha dos alimentos certos, capazes de "dialogar" com as células adiposas. A falta de moduladores genéticos positivos para perda de peso, pelo contrário, altera a eficiência metabólica e hormonal em todo o corpo, favorecendo o aumento da gordura e do peso corporal.

O que comer, então, para orientar o corpo em direção à perda de peso?

Antes de tudo, frutas e legumes na estação, lemos no livro pelo prof. Pier Luigi Rossi De calorias a moléculas. O novo horizonte no controle de peso (Aboca). Graças à pesquisa em nutrigenômica, a ciência que estuda como as moléculas nos alimentos são capazes de "dialogar" com o DNA - ativando certos genes ou, pelo contrário, regulando-os negativamente - foi descoberto que os vegetais são considerados alimentos reais emagrecimento pelos efeitos diretos de suas moléculas no DNA das células adiposas, que com a introdução diária desses alimentos são esvaziadas do excesso de gordura. Os moduladores de genes capazes de desempenhar essa importante função de perda de peso são isoflavonas, flavonóis, antocianinas, flavanóis e ômega-3.

As isoflavonas estão contidas em cebola, maçã, uvas, brócolis, chá, limão, azeitona, aipo, salsa, laranja e frutas cítricas em geral. Os flavonóis estão presentes no chá, cebola, brócolis, feijão, cereais, maçãs, uvas, endívia e brócolis. Uvas pretas e vinho tinto, framboesas, morango, beringelas são ricas em antocianinas. Maçãs, chá verde, vinho, chocolate e uvas pretas têm flavanóis.

Finalmente, nunca perca os produtos de peixes e frutos do mar ricos em ômega 3, ácidos graxos poliinsaturados que atuam como parte da prevenção de doenças cardiovasculares, reduzindo os níveis de colesterol e triglicerídeos no sangue e contribuindo para a perda de peso, pois são essenciais na modulação genética de adipócitos (células adiposas).

Foto 123rf

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