pernas inchadas

Relembre a história de Genoveffa e Anastasia, as irmãs malvadas que tiveram dificuldade em calçar os sapatos na noite do baile ao contrário de Cinderela. Pois bem, se os tornozelos incham, como pode acontecer devido ao calor, principalmente à noite, lembre-se que a prevenção deve começar pela manhã.

Para evitar pés inchados, coceira e dor que acompanham esses problemas, a hidroginástica é ideal, mesmo no campo. A prática de caminhadas e pequenos s altos na água, capazes de dar força e tônus à circulação das veias, capilares e vasos linfáticos, ajuda a manter o organismo em melhor forma.Mas não se esqueça que às vezes as pernas inchadas e os sintomas podem indicar algo mais importante, principalmente em idosos. Por isso, lembre-se da importância de um check-up com o médico, quando necessário.

O que acontece se suas pernas incham e quem arrisca mais

Quais são as "chaves" para a insuficiência venosa, que talvez comece com inchaço, pode passar por formigamento inexplicável, para chegar a um peso difícil de controlar? Acima de tudo, a anatomia nos ajuda. As veias, ao contrário das artérias, não possuem uma camada muscular altamente desenvolvida. De fato, sua parede é muito fina e muitas vezes as válvulas dentro delas não conseguem "compensar" o esforço. Resultado: o líquido tende a sair dos vasos, pelos capilares e a assentar. E os pés, inexoravelmente, "incham" nos tornozelos.

São as mulheres que arriscam mais, e não só como legado da gravidez mas devido a uma estrutura venosa fundamentalmente mais fraca que a dos homens o que também as leva a arriscar mais o aparecimento de varizes.De fato, o inchaço do tornozelo pode afetar quase 40% da população feminina adulta, mesmo entre 35 e 40 anos, especialmente no ciclo menstrual ou quando você fica muito tempo perto de uma fonte de calor, por exemplo, na praia. Deixe-me esclarecer: quem enfrenta esse problema muitas vezes também tem estase de vasos linfáticos: estes não conseguem drenar o líquido que se acumula porque as veias não conseguem "retê-lo" no sangue.

Atenção: se até aqui descrevemos uma situação muito comum nestes períodos de grande calor e pedidos de arrefecimento, temos de ter cuidado para que o problema não decorra de situações mais graves. Pode acontecer principalmente em idosos, que também podem apresentar sinais de insuficiência cardíaca dessa forma.

Tudo partindo de um fato: a doença venosa crônica é a terceira patologia mais comum depois de alergias e hipertensão, mas apenas uma pessoa em três sabe que está doente e segue um estilo de vida e terapias farmacológicas adequadas, desde implementadas precocemente até antes que apareçam os capilares dilatados nas pernas, para prevenir complicações temerosas, como varizes, tromboflebites e úlceras altamente incapacitantes.

Contramedidas úteis para todos

Movimentar-se na água ajuda: neste habitat a pressão ambiental em que as pernas se movem diminui, com uma melhoria das condições de circulação sanguínea. E se estivermos no campo? Mesmo caminhar ou fazer um curto passeio de bicicleta pode ajudar. Mas com inteligência: para quem tem dificuldade, deve haver a compressão certa nas panturrilhas, para ajudar o sangue a voltar a subir.

Por isso, os especialistas recomendam o uso de meias elásticas: quem costuma ter os pés inchados deve buscar uma compressão em torno de 70 denier, mesmo que a escolha deva ser sempre indicada pelo médico. Mas atenção: roupas e hábitos, e não apenas meias, também fazem parte. Se é verdade que o empurrão de baixo é útil, lembre-se que "para cima" , ou seja, no abdômen, a pressão deve cair. Não shorts e calças justas e justas, cuidado com cintos que podem bloquear demais, cuidado também com a alimentação.

O intestino não deve ficar "preguiçoso" (é também por isso que o movimento é útil). Muita fibra e muita água são a base do bem-estar nesse sentido. O que importa é que a pressão abdominal não é muito alta e, portanto, força o sangue nas veias para ser impulsionado mais. Caso contrário, o risco de tornozelos inchados obviamente aumenta.

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