“Mãe, estou com bolhas”: quantas vezes, brincando na areia, os pequenos se queixam de pequenas lesões que aparecem principalmente nas pernas e depois infelizmente tendem a se espalhar porque o pequeno se coça devido ao incômodo da coceira? Nada de novo sob o sol, vale dizer.

O problema chama-se impetigo e, de certa forma, é um corolário de muitas férias de verão. Felizmente, pode-se defender-se prevenindo e tem-se a oportunidade de recorrer a vários remédios.

O inimigo é uma bactéria

As pequenas lesões cutâneas, neste caso, estão ligadas a uma infecção superficial causada por uma bactéria.Quase sempre é o Staphylococcus Aureus, mas às vezes o Streptococcus Pyogenes também entra em ação. Seja como for, a lesão pode ocorrer tanto na epiderme completamente sã quanto complicar um quadro já presente.

Nesta segunda circunstância, um simples eczema ou melhor uma infecção fúngica, ou micose, ou mesmo uma picada de mosquito ou outras picadas de inseto que a criança tenha pode servir de "base" para o desenvolvimento de bactérias arranhadas para acalmar a coceira, abrindo soluções muito finas continuamente na camada da pele que de alguma forma permitem que as bactérias entrem e se repliquem.

Quando alguém se pergunta qual é a origem, há um fato que deve ser lembrado e que, por um lado preocupa, por outro pode tranquilizar. O impetigo, segundo as estatísticas, é a infecção cutânea superficial mais comum entre crianças de 2 a 6 anos e é a terceira infecção mais comum entre crianças em idade escolar, depois de dermatites e verrugas virais.

Geralmente, afeta as partes mais expostas como rosto (principalmente nariz e boca), braços e pernas, causando coceira intensa, é muito contagiosa e aparece principalmente no verão, quando o corpo fica mais exposto e propenso a traumas.

O contágio é favorecido pela superlotação, calor úmido, f alta de higiene, podendo ocorrer pequenas epidemias em áreas onde convivem muitas crianças, como creches ou colônias de férias. Clinicamente, existem duas formas de impetigo.

Não bolhoso é mais comum (70% dos casos) e apresenta erupção inicial de pequenas vesículas de poucos milímetros de diâmetro, circundadas por um halo inflamatório. Depois que as bolhas estouram e secam, formam-se crostas estratificadas.

Após cerca de dez dias as crostas tendem a cair espontaneamente sem deixar cicatriz. Já o impetigo bolhoso se apresenta com bolhas flácidas que se rompem facilmente, deixando lesões eritematosas na pele.As lesões nesta forma de impetigo se desenvolvem na pele intacta e são uma manifestação da síndrome da pele escaldada estafilocócica localizada.

Como se comportar?

O importante é não perder tempo. Importa muito que a criança não se coce na tentativa de se livrar do desconforto, mas é importante acima de tudo evitar que a lesão, se não tratada, persista por meses e depois também dê lugar a possíveis complicações.

Cabe ao médico identificar o tratamento mais adequado caso a caso, baseado em antibióticos tópicos ou, no caso de uma infecção mais disseminada, baseado em antibióticos orais.

Aviso: os bons hábitos contam muito, na forma de regras de higiene destinadas a evitar uma maior propagação da infecção, tanto autotransmissível como entre a criança doente e outras crianças. próprias abrasões e crostas amarelas semelhantes a queimaduras de cigarro.

Bolhas e crostas amarelas são de fato altamente contagiosas, elas se espalham rapidamente, infectando as áreas circundantes.Portanto, não se esqueça de manter a pele bem limpa, com compressas antissépticas que, agindo rapidamente, podem ajudar a retardar o desenvolvimento da doença.

Categoria: